Quem ganha na Bolsa quando o dólar está em baixa (e em alta)
O dólar caía na manhã desta quarta-feira (29), depois de fechar ontem na casa dos 3,30 reais — algo que não acontecia há quase um ano.
O recuo da moeda norte-americana ocorre logo após dias de mau humor no mercado externo e com a perspectiva de que os juros brasileiros não serão cortados tão cedo.
Para analistas consultados por EXAME.com, o dólar deve ficar instável nas próximas semanas, mas a tendência é de queda.
Se a previsão se confirmar, os papéis de algumas empresas devem se valorizar naBolsa. Isso porque sempre que a moeda norte-americana cai, essas companhias são beneficiadas de alguma forma.
Veja abaixo quais são as empresas que ganham com o dólar baixo (e quem se beneficia com o cenário oposto):
Dólar em queda
As primeiras beneficiadas com a moeda em queda são as companhias que têm custos cotados em dólar. É o caso da Usiminas e da Companhia Siderúrgica Nacional.
“No caso da CSN, os custos são ligados ao minério de ferro e da M. Dias Branco, os custos estão ligados a importação de trigo e derivados”, explica William Gonçalves, analista da Geral Investimentos.
Outras empresas beneficiadas com a queda do dólar é a GOL e a Oi. Isso porque a empresa aérea compra combustível com moeda americana, enquanto Oi acaba se beneficiando porque têm muitas dívidas no exterior.
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“A Oi, antes das turbulências com o pedido de recuperação judicial, era um caso de quem sempre ganhava em situações como a atual”, diz Gesley Florentino, analista da Gradual.
A Sabesp também entra na lista por ter uma fatia considerável de suas dívidas atreladas ao dólar e por praticamente não ter faturamento na moeda americana.
Dólar em alta
Com o dólar subindo, a situação é oposta, se beneficiam na Bolsa as empresas que ganham em moeda norte-americana e têm custos em reais. Isso porque com a moeda brasileira desvalorizada, essas companhias geram mais receitas com as mesmas vendas e acabam pagando menos para produzir.
A Fibria e a Suzano são dois exemplos de empresas que se deram bem enquanto o dólar subia.
“Apesar de depender muito dos movimentos externos, como a demanda da China, papel e celulose é um dos setores que mais ganham com a desvalorização do real”, diz Ricardo Kim, analista-chefe da XP Investimentos.
O mesmo ocorre com frigoríficos como a JBS e com companhias que dependem muito de exportações, como a BRF, a Cosan e a Vale.
Fonte: EXAME