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Ibovespa fecha em alta de 1,06% e dólar cai às vésperas de decisão sobre juros

Às vésperas do anúncio do corte de 1 ponto na taxa Selic, o mercado ficou animado durante o pregão desta quarta-feira (11/12), com as ações de bancos e da Petrobras em ritmo de alta, além de resultado positivo no setor de serviços. Diante disso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) subiu 1,06%, aos 129.593 pontos. Foi a terceira alta consecutiva da bolsa, o que não ocorria desde outubro. Desde a última segunda-feira (9/12), o índice acumula alta de 2,90%.

O resultado da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pela manhã, contribuiu para o aumento da bolsa ao longo do dia. O volume de serviços aumentou 1,1% em outubro ante o mês anterior, o que foi considerado superior às expectativas de agentes do mercado financeiro. Os principais destaques foram os transportes, que cresceram 4,1% no período

As ações de grandes bancos fecharam o pregão no positivo com a expectativa já desenhada de um aumento mais forte na taxa de juros. Os papeis do Banco do Brasil subiram 2,13%, enquanto que Bradesco (1,76%), Itaú Unibanco (0,97%) e Santander (0,24%) também registraram valorizações ao final do dia. As ações da Petrobras fecharam em patamar positivo, com alta de 1%, na esteira do aumento do preço do petróleo no mercado internacional.

Nos EUA, as bolsas fecharam o dia mistas, com Dow Jones recuando 0,22%, e Nasdaq e Standard & Poor’s 500 com altas de 1,77% e 0,82%, respectivamente. No país, o dia foi marcado pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que veio dentro das expectativas do mercado, apesar de estar no maior valor dos últimos sete meses, o que reforça ainda mais a projeção de aumento de juros na reunião da próxima semana do Federal Reserve (Fed) – o Banco Central dos EUA.

Pelo lado do câmbio, o dólar encerrou o dia em queda substancial de 1,30%, cotado a R$ 5,96. Vale destacar que a moeda norte-americana não fechava um pregão abaixo de R$ 6 desde o final de novembro, antes do anúncio de medidas fiscais enviado pelo governo ao Congresso Nacional. O resultado ainda foi em movimento contrário ao Índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras moedas, e que teve alta de 0,30%.

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